quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Conflitos......

Por que é tudo tão difícil quando o assunto é o coração, é o que você sente por alguém??

Incrível como a incerteza de alguém te priva de falar do que vc sente. A barreira que uma outra pessoa coloca, também é uma barreira da gente falar o que sente por aquela pessoa.
E por que é tão difícil saber o que a outra pessoa sente, ou até mesmo, demonstrar o que você sente por ela?
São perguntar que não querem calar.
Quando se fica muito tempo sozinha, sem seguir um relacionamento, perde-se o costume de como se começa um, quais os "massetes"para fazer com que a pessoa perceba que "você existe e está afim". Antigamente... eu entendia melhor esse assunto e não sentia dificuldades de demonstrar o que eu sinto, de expressar-me da maneira que deve ser. Hoje, aos 22 anos, me pego pensando no quê devo fazer para que uma outra pessoa perceba que eu sou, sinto e quero.

Talvez seja medo do que pode acontecer depois que você demonstra o sentimento, digamos que eu sinto um pouco de medo de falar o que eu quero e simplesmente levar um longo pé na bunda sutil. (oque é pior). Mas também ficar nessa incerteza do que poderia ou pode acontecer, é terrível... talvez seja mais terrível que o pé na bunda longo e sutil., mas ainda sim, tenho medo de falar tudo o que eu sinto e acabar afastando a pessoa de mim. Mas em contrapartida, eu repito, ficar na incerteza, chove num molha, em cima do muro, vai ou num vai, é terrível !!

Conflito!!!!

Não tem respostas, nem teorias.
God já tomei coca hoje!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

paciência....



Neste final tive o desprazer de vivenciar um clima revoltante para a classe e meio teatral.

Fui para assistir um espetáculo, no bar da frente sentei-me com companheiros para aguardar o horário da brincadeira, na mesa ao lado, jovens discutindo sobre ir ou não para a TV globo... aceitar ou não a proposta da saga que se diz novela Malhação. Para a minha infelicidade um deles reconheceu um dos meus companheiros que estavam a mesa... e pediu para que nos juntássemos a “galerinha”dele. Eu, como a simpatia em pessoa, não me importei, sorri como se tivesse dito “Tudo bem”. Juro que por dentro supliquei para que não continuassem o assunto que minutos atrás estavam discutindo, mas... nem sempre as suplicas funcionam . Continuaram com o assuntinho medíocre.

Juro que não sou contra as pessoas, mas sim algumas atitudes. Se dizem aluno de Teatro, porém não sabem o que é Bertolt Brecht, Goethe, Stanislaviski, José Celso(talvez por já ouvirem dizer ou já terem visto no jornal vulgarmente criticado)Antunes Filho (pra eles, parece ser um carinha qualquer, ou o nome de mais um escola que se paga – faz ) fora que a boa e velha leitura não se é cotidiana.

Pensan solamente em TV, dizem que TV é a verdadeira escolha e futuro de um ator de Teatro, palco é apenas para começar! Vê se pode....

NOTA 2: Não sou contra a TV.
Só penso que TV e TEATRO são distintos, muito distintos, ambos possuem valores diferentes, interpretações, integridade, o valor, a profundidade do trabalho. Claro que o reconhecimento da TV é muito maior (em dinheiro e mídia) do que no palco, pois o ator é vendido pela sua imagem e não pelo talento.... mas mesmo assim, não há prazer maior do que você fazer algo que acredita e olhar nos olhos do espectador e encenar pra ele, e não para uma câmera que se sabe lá quem está te assistindo. No fim, você não agradece, não dá a opção de te verem de novo... não tem a oportunidade de brincar e idealizar novamente aquela cena e não recebe o caloroso aplauso do público. Alguma semelhança com teatro? Nenhuma. Teatro e TV não se comparam!

No fim... assistimos o espetáculo e no final ainda venho a escutar “Não gostei por que não tinha muitos atores conhecidos e foi meio sem graça” Óbvio, tratando-se de um espetáculo que conta um drama e não mais um besteirol , propício não ser uma comédia.

É mole não!

Não sou expert em teatro nem muita coisa por aí, mas quando piso no placo, eu sei o que exatamente estou fazendo, falando, cada gesto, cada movimento, eu tenho plena consciência, do por que, para quem, onde e quando..




“O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda”. (Nélson Rodrigues, dramaturgo brasileiro).